domingo, 10 de agosto de 2014

Os monumentos vivos de Portugal

Os monumentos vivos de Portugal
"Os monumentos vivos de Portugal"
é o título de um artigo publicado no suplemento Fugas e Viagens do jornal Público. A autora, Andreia Marques Pereira, dá-nos a conhecer os exemplares de espécies arbóreas que, pelas suas características, estão atualmente protegidos por lei. São os casos, entre outros, de um carvalho alvarinho (uma espécie autóctone), na Póvoa de Lanhoso, com 700 anos de idade e que é considerado o mais antigo da Península Ibérica; de um castanheiro, em Vila Pouca de Aguiar, com 500 anos; de um eucalipto, em Sátão, que, com os seus 72 metros de altura, é intitulada a árvore mais alta de Portugal e que cresce há 100 anos; de um sobreiro, em Ponte de Sor, um exemplo da árvore nacional com 500 anos ou, ainda, de uma alfarrobeira de 600 anos de idade, em Olhão. A localização de cada uma destas árvores permitir-nos-á, num exercício de pesquisa biogeográfico, constatar o papel do clima na distribuição espacial das principais espécies florestais existentes no nosso território.  
Mas, não é somente pela beleza natural que, cada um destes espécimes, se destaca. Em termos económicos, a nossa floresta ocupa um lugar de grande importância, igualmente, na conservação da biodiversidade e na preservação paisagística.                                                            A entrevista que se segue, aponta para o papel económico desta atividade primária.

Numa entrevista do presidente da AIFF (Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal), João Ferreira do Amaral, ao Diário Económico, foi feito um retrato do peso significativo do setor florestal no/a:
  • economia nacional - 10 a 11% das exportações,  3% do PIB e mais de 200 000 empregos
  • ambiente - combate às alterações climáticas dado o consumo de dióxido de carbono pela floresta
  • revitalização local - setor de produção não deslocalizável, mesmo no caso das indústrias associadas à floresta dado que, pelos custos de deslocação, obriga que as fábricas se situem perto das fontes de abastecimento da matéria prima.

 

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