Surpreendente a constatação de que existem muitas mais montanhas submarinas para além das já identificadas. Este é o resultado obtido pelo satélite Cryosat, da Agência Espacial Europeia (ESA) cuja missão era medir a espessura dos gelos polares e recolher dados que permitam ajudar a entender a relação entre as mudanças nas calotes polares e as alterações climáticas.
Um dos cientistas, Dietmar Muller, da Escola de Geociências da
Universidade de Sydney (Austrália), explicou bem o que se passa à BBC:
"Poderíamos pensar que a grande era da exploração da Terra acabou,
porque chegámos aos lugares mais remotos de todos os continentes e
também às bacias oceânicas. Mas infelizmente isto não é verdade:
conhecemos muito melhor a topografia do planeta Marte do que o fundo dos
nossos oceanos" - Dietmar Muller, cientista da Universidade de Sidney