domingo, 15 de março de 2015

Peixe português só dá para 4 meses

Pesca do atum na costa de Olhão, empresa Tunipex, em Olhão
FOTO TIAGO MIRANDA
Texto assinado por Carla Tomás (Expresso, 14/03/2015) sobre os perigos da sobrepesca e a urgência na adoção de métodos de exploração sustentável. Segundo Aniol Esteban, diretor da área de Economia Ambiental da NEF - Fundação para a Nova Economia - "Os países estão a desperdiçar um grande potencial económico se falharem na gestão sustentável dos recursos marinhos"
http://expresso.sapo.pt/sociedade/peixe-portugues-so-da-para-4-meses=f915119
No artigo de Carla Tomás, pode-se ler, também, que:

  • Os recursos nacionais não dão para mais de quatro meses, uma vez que somos os principais consumidores de peixe na União Europeia
  • A Nef sublinha a oportunidade de o sector da pesca ter mais lucros e criar mais emprego se os fundos europeus e as quotas forem atribuídos às frotas mais eficientes e os stocks de peixe voltarem ao seu máximo estado sustentável, seguindo os limites de captura indicados pelos cientistas
  • Para Portugal, a Nef estima que "o aumento do rendimento máximo sustentável das unidades populacionais permitiria mais 2615 toneladas de desembarques adicionais (que dão para alimentar perto de 43 mil pessoas), mais 7,6 milhões de euros de receita líquida e mais 660 postos de trabalho"
  • "um relatório das Universidades de Yale e Columbia considerava Portugal como o país com a pesca mais sustentável entre todos os da OCDE".
 

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