Mar e pesca |
- Cerca de 70 por cento do lixo humano que vai parar aos oceanos afunda-se e as grandes fendas rochosas subaquáticas transformam-se em depósitos finais.
- Os 30 por cento restantes flutuam à superfície ou são arrastados na coluna de água marinha.
- Os canhões submarinos mais próximos de grandes aglomerados urbanos, como os de Lisboa e Setúbal, concentram sobretudo resíduos de origem terrestre, tais como resíduos de esgotos urbanos e industriais, lixo que voa dos caixotes do lixo e de aterros.
- Nos vales submarinos mais afastados de aglomerados urbanos acumulam-se mais redes, cabos e outros instrumentos de pesca perdidos.
- Todos os dias vão parar ao mar cerca de 8 milhões de pedaços de lixo oriundo da atividade humana mundial, 80% com origem terrestre ... Por cada quilómetro quadrado de superfície haverá 13 mil resíduos de plástico a flutuar.
- Esgotos urbanos e industriais, lixeiras ou aterros não selados, embarcações de pesca, lúdicas ou de carga, e a falta de cuidado cívico que leva as pessoas a largar o lixo em qualquer sítio em terra e borda fora no mar.
Ilhas de lixo
- São giros oceânicos que concentram uma "sopa de plástico" flutuante ... Um dos vórtices que prendem milhares de fragmentos de plástico em correntes circulares, é o que se localiza no mar dos Sargaços, a noroeste do arquipélago dos Açores.
Longevidade do lixo
- Uma garrafa de plástico ou uma lata de cerveja podem levar mais de 100 anos a decompor-se; uma rede de pesca mais de 600 anos e uma beata de cigarro pelo menos 5 anos.
Cadeia alimentar
- O lixo marinho ameaça ecossistemas e espécies marinhas, podendo afetar a saúde humana através da cadeia alimentar. Os plásticos degradam-se em pequenas partículas que contêm químicos tóxicos como os poluentes orgânicos persistentes