Um estudo americano sublinha os riscos de "desestabilização" ligados à rarefação de recursos hídricos na região |
Dos 33 países mais ameaçados pela falta de água prevista no horizonte de 2040, 14 estão situados no Médio-Oriente, constituindo um risco para o agravamento da instabilidade da região. Esta antevisão resulta do estudo elaborado pelo WRI - World Resources Institute. Combinando modelos climáticos (temperaturas e precipitações) e cenários de desenvolvimento económico (crescimento demográfico, urbanização, emergência de classes médias ...), os investigadores estabeleceram uma classificação dos países mais vulneráveis ao "stress hídrico" - disponibilidade inferior a 1 700 metros cúbicos por ano e por habitante - no decurso dos próximos 25 anos. (ver mapa)
Bahreïn, Koweït, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Palestina e Israel são os países com um índice de stress máximo, seguidos da Arábia Saudita, do sultanato de Oman e do Líbano. Os três responsáveis do programa sobre a água do WRI, Andrew Maddocks, Robert-Samuel Young et Paul Reig, afirmam: "A regfião, sem dúvida já a menos segura do mundo pelo acesso à água, será confrontada com desafios excecionais num futuro previsível".