sábado, 31 de outubro de 2015

Envelhecida e desequilibrada, China põe fim à política de filho único

Consequência de uma medida imperativa anti-natalista de 1979, a República Popular da China enfrenta, de facto: 
  • o envelhecimento populacional
  • um desequilíbrio entre sexos (ao contrário do que se passa em Portugal, por exemplo, na China há, hoje, 105 homens para cada 100 mulheres)
  • um número crescente de homens solteiros (" Daqui a cinco anos, haverá 30 milhões")
  • uma taxa de natalidade muito baixa (35 anos de política do "filho único" conduziram a práticas desumanas como, por exemplo, infanticídio feminino, abortos selectivos em favor de bebés homens,  esterilizações forçadas, impedimento do nascimento de cerca de 400 milhões de bebés) 
  • diminuição, pela primeira vez, da população ativa em 2012.
 http://www.publico.pt/mundo/noticia/china-poe-fim-a-politica-de-filho-unico-1712712


HOW HWEE YOUNG/EPA
Em 1 de janeiro de 2016, a República Popular da China colocou em vigor a emenda à lei do planeamento familiar que vigorou nos últimos 35 anos, a lei do filho único. Para já, os casais passam a ter a possibilidade legal de conceberem dois filhos.
http://observador.pt/2016/01/01/china-entra-na-era-dos-dois-filhos-casal-apos-35-anos-filhos-unicos/
 

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