http://observador.pt/2015/12/01/60-imagens-terra-clima-mudou-tiradas-la-cima/#
A fotogaleria é composta por imagens captadas pela NASA e disponibilizadas na sua página eletrónica.
http://climate.nasa.gov/state_of_flux#Beijing2000-2009_930px_73.jpg
Aqui pode-se ler que:
A galeria das Nossas Imagens de Mudança apresenta imagens de locais diferentes do planeta Terra, que mostram a mudança durante períodos de tempo que variam de séculos a dias (...) Alguns destes efeitos são relacionados com as mudanças climáticas (...) efeitos da urbanização, ou a devastação dos riscos naturais tais como incêndios e inundações (...) traduzem um planeta em estado de fluxo ( em evolução permanente).
Damir Sagolj/Reuters |
Pequim entra pela primeira vez em alerta vermelho de poluição
Algumas curiosidades sobre a COP 21 reunida em Paris.
COP significa Conferência das Partes (no caso do Clima, Conferência das Partes da Convenção Quadro da ONU sobre o Clima).
Quando surgiu?
A Conferência das Partes (COP) da Convenção do Clima das Nações Unidas,
chamada de Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (do original em inglês United Nations Framework Convention on Climate Change - UNFCCC) foi elaborada durante a Rio-92 ou Eco-92 ou ainda Cúpula da Terra, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 1992. Entrou em vigor em março de 1994, reconhecendo que o sistema climático é um recurso compartilhado, planetário, cuja estabilidade pode ser afetada por atividades humanas – industriais, agrícolas e pelo desmatamento – que libertam dióxido de carbono e outros gases – chamados gases de efeito estufa - que aquecem o planeta Terra. A Conferência das Partes (COP) é o órgão supremo da Convenção e reúne regularmente os países que assinaram e ratificaram a Convenção e o Protocolo de Kyoto. Suas decisões são soberanas e obrigam todos os signatários. Os países membros já se reuniram 20 vezes até hoje em conferências desse tipo (Berlin, Genebra, Kyoto, Buenos Aires, Bonn, Haia e Bonn, Marrakesch, Nova Déli, Milão, Buenos Aires, Montreal, Nairóbi, Bali, Poznan, Copenhague, Cancún, Durban, Doha, Varsóvia, Lima).
A 21ª Conferência do Clima (COP 21) será realizada em dezembro de 2015, em Paris, e terá como principal objetivo eaborar um novo acordo entre os países para diminuir a emissão de gases de efeito estufa, diminuindo o aquecimento global e em consequência limitar o aumento da temperatura global em 2ºC até 2100.
Na página eletrónica do Instituto Socioambiental , em 8/12/2015, foi colocado um artigo intitulado Terras indígenas guardam 20% de todo o carbono das florestas tropicais, que dá-nos conta da enorme importância que têm as florestas tropicais no presente e no futuro do mundo. Reconhecendo este estatuto, os povos indígenas pretendem ter um papel de destaque nas decisões que, a diferentes níveis, vierem a ser assumidas.
Aproveitando a realização da COP 21, o estudo intitulado "Os estoques de carbono florestal tropical em territórios indígenas: uma análise global" aponta para o facto de, caso fossem destruídas as florestas localizadas em territórios indígenas, aproximadamente 76,4 gigatoneladas de CO2 seriam emitidas, quase 1,5 vezes as emissões de gases com efeito de estufa de todo o planeta em 2014.
“Estudos como este reforçam que, devido ao carbono que existe em TIs, as intervenções de reduções de emissões que ocorrem nesses territórios devem ter como foco as iniciativas de gestão territorial dos próprios povos indígenas”, avalia Jorge Furagaro, liderança da COICA. Para ele, a ideia fundamental é transformar a visão atual de desenvolvimento econômico associado ao desmatamento para um novo paradigma, em que se valorize a floresta em pé. Para isso é preciso criar alternativas econômicas para os povos da floresta e garantir o acesso direto aos fundos climáticos por parte de organizações indígenas.