A primeira fase do projecto já arrancou com um orçamento de 4,7 milhões FERNANDO VELUDO/NFACTOS |
A segunda fase, a "arrancar agora" tem como objetivo "dotar a via navegável do Douro com um sistema de informação e segurança - o River Information System (RIS) e o Safer and Sustainable Accessibility (SSA) – que permitirão fazer, entre outras coisas, o controlo de tráfego e meteorológico da via em toda a sua extensão, melhorando a gestão portuária e intermodal, bem como a possibilidade de reporte às autoridades locais.
A terceira fase é a que envolverá a implementação das obras de aumento da profundidade do leito para os tais 4,20 metros. Para além da dragagem, será preciso, também, "escavar a rocha do Leito nalgumas secções do percurso assim como melhorar a circulação em eclusas localizadas nalgumas das barragens existentes.
Obviamente, com obras de tal monta, não serão somente as terras ribeirinhas que beneficiarão destas intervenções. Mesmo os municípios mais afastados das margens do rio irão usufruir da maior navegabilidade do rio, do aumento de turistas, da melhoria da acessibilidade e das vantagens de uma via considerada muito menos poluente do que a tradicional via rodoviária, igualmente, mais onerosa.
https://www.publico.pt/economia/noticia/75-milhoes-para-fazer-do-douro-uma-auto-estrada-fluvial-1739204