domingo, 27 de novembro de 2016

"Invasão Chinesa", o que tem de geográfico?

Getty Images
Várias são as opiniões que atribuem à Geografia o papel de charneira, de ciência de síntese, entre factores físicos e humanos. Como ciência do espaço, um espaço ocupado, alterado e organizado pelos grupos sociais que se têm sucedido ao longo dos tempos, é inquestionável que, para conseguirmos explicar a realidade que percecionámos, a interação entre o meio físico e os atores humanos tem que ser evidenciada.
O artigo assinado por Anabela Campos e Isabel Vicente, "Invasão Chinesa", no semanário Expresso nº2299, de 19 de novembro de 2016, permite, no nosso entender, recordar esta posição de charneira da Geografia. De facto, é a posição geoestratégica de Portugal, localizado no canto sudoeste da Europa, que interessa ao governo chinês para ter acesso à Europa e aos países lusófonos, como Angola, Moçambique e Brasil. Mas, a par deste dado espacial, foi fundamental a evolução da economia chinesa nas últimas décadas ao passar do modelo de economia planificada para o modelo de "economia socialista de mercado". 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Variações em relação às temperaturas médias entre janeiro e outubro
de 2016 (NOOA)
Segundo o autor do blog "Passeur des sciences" do jornal Le Monde, Pierre Barthélémy, a Organização Mundial de Meteorologia entende que não há risco em afirmar que, 2016, será o ano mais quente. Mais, constata-se que, pelo terceiro ano consecutivo, a temperatura planetária baterá o seu record.
O planisfério ao lado, editado pela NOOA (National Oceanic and Atmospheric Administration), retrata as anomalias registadas nas temperaturas verificadas no período entre janeiro e outubro de 2016.
Apesar das medidas de combate às alterações climáticas já colocadas no terreno, as evidências das consequências do aquecimento global são uma realidade deveras preocupante.
http://passeurdesciences.blog.lemonde.fr/2016/11/18/selection-scientifique-de-la-semaine-numero-246/

sábado, 19 de novembro de 2016


Em 17 de novembro de 2016, a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa, um foguete Ariane 5 foi lançado transportando quatro satélites do sistema "Galileo" que se vão juntar aos 14 satélites já em órbita. Até 2020 deverão ser enviados ainda mais 12 que completarão uma "constelação" de  30 satélites. Este conjunto vai possibilitar à Europa ser independente do GPS americano e oferecer serviços de navegação e de busca e salvamento de grande precisão na localização.
http://pt.euronews.com/2016/11/17/gps-europeu-quase-operacional-com-lancamento-de-mais-quatro-satelites-galileo

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Super Lua, 14/11/2016

A Super Lua vista do cosmódromo de 

Baikonur no Cazaquistão

Imagem da Super Lua de 14 de novembro de 2016 captada no cosmódromo de Baikonur (a primeira e maior base de lançamentos de foguetes) e publicada pela NASA. 
É a partir desta base, construída pela ex-URSS e, atualmente, explorada pela Rússia, que são lançados os veículos responsáveis pelas operações relativas à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), nomeadamente, a nave espacial Soyuz. Eficiente e segura, esta nave permite a presença de três astronautas sendo aquela que é utilizada há mais décadas.

Crédito da foto: (NASA / Bill Ingalls)
Editor: Sarah Loff
https://www.nasa.gov/image-feature/supermoon-and-expedition-50-soyuz

"Orange is the new moon"

A super-Lua em 14 de novembro de 2016 vista de
Marselha - foto de 
BORIS HORVAT / AFP
No passado dia 14 de novembro de 2016 ocorreu mais um acontecimento astronómico conhecido como Super Lua, um fenómeno que nos permite observar o nosso satélite natural com uma maior dimensão e um brilho redobrado. Esta visão é o resultado da passagem da Lua pelo seu perigeu, isto é, o ponto da sua órbita em que a distância entre os dois planetas (Terra-Lua) é mínimo.
Lembremos que, a Lua, leva 27 dias e 8 horas a descrever a sua órbita à volta da Terra. Como esta órbita é elíptica, além do perigou existe o apogeu, isto é, o ponto onde a distância em relação à Terra é máxima. A distância Terra-Lua é, em média, de 384 400 Km. No dia 14 de novembro último, a Lua estava a 356 511 quilómetros de nós, uma distância que só foi menor em 26 de janeiro de 1948 (356 462 Km).
A revista científica Sciences et Avenir, edição on-line, disponibiliza um conjunto de imagens captadas agora e em datas precedentes.
http://www.sciencesetavenir.fr/espace/planetes/super-lune-la-pleine-lune-du-10-aout-2014_250/slide_3

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

RETRATO DE PORTUGAL NA EUROPA

A 20 de outubro de 2016 foi publicado o "RETRATO DE PORTUGAL NA EUROPA - Edição de 2016", da responsabilidade da Pordata. Além desta perspetiva europeia, esta entidade proporciona-nos mais dois outros retratos, de Portugal e dos Municípios. Lembremos que, a PORDATA, recolhe, organiza, sistematiza e divulga informação sobre diversas temáticas que respeitam ao país, aos seus municípios e, ainda, aos países nossos parceiros na União Europeia.
RETRATO DE PORTUGAL NA EUROPA

Portugal de 1986 e de hoje


A Pordata e a Agência Lusa (Agência de Notícias de Portugal, S.A. é uma agência noticiosa portuguesa e a maior de língua portuguesa) são as entidades responsáveis pela publicação "NÚMEROS EM DESTAQUE - Portugal de 1986 e de hoje", um conjunto de dados que nos permite verificar o quanto mudou a nossa sociedade nos últimos 30 anos.
http://www.pordata.pt/Comunicacao/Números+em+destaque-122
lusa.pt

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

 

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