sexta-feira, 28 de abril de 2017

Afinal, Alqueva valeu a pena

Vítor Andrade (texto) e Jaime Figueiredo (infografia) assinam este artigo (edição de 25/abril/2017) no Expresso, sobre a importância revolucionária do empreendimento de fins múltiplos do Alqueva. Como está escrito:
A água do Alqueva mudou a
  • paisagem
  • forma de trabalhar a terra
  • prática de gestão.
  • O Alentejo nunca esteve tão internacional.
http://expresso.sapo.pt/economia/2017-04-25-Afinal-Alqueva-valeu-a-pena


(...) o projeto de regadio alcança já mais de 120 mil hectares (...)  albufeira
principal ... sistema de pequenas barragens, que comunicam entre si
através de canais adutores ... permite  transportar água entre as várias
localizações consoante as necessidades, quer para rega quer
para abastecimento das populações
Com Alqueva, são 15 anos de transformações, um novo paradigma de trabalhar a terra, das tradicionais culturas de sequeiro às culturas de regadio, da paisagem monótona à paisagem em mosaico que ilustra a diversidade cultural, de um despovoamento contínuo à fixação de novos empreendedores, mais jovens, mais emprego, mais turistas.
Todavia, nem todos abraçam o projeto favoravelmente. O elevado preço da água torna-se um obstáculo difícil de suportar particularmente para os mais velhos e os que são mais renitentes à inovação.

Apesar de mais de metade das culturas, 56,27%, recair somente numa espécie,  o olival que  se localiza no perímetro de rega de Alqueva tem a grande vantagem de ser mais rentável e de maior produtividade do que no olival tradicional, este, extensivo, de sequeiro, aquele, intensivo e recorrendo à irrigação quando necessário.

A diferença entre um olival tradicional e o "geometrização" do olival intensivo. Ambas as fotos foram retiradas do google imagens.





 

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