![]() |
Sines - um porto integrado no comércio marítimo mundial http://www.portodesines.pt/o-porto/localização/
Dos quatros modos de transporte tradicionais, o aquático e, particularmente, o marítimo, preenche um peso económico a nível mundial que se explica pelos volumes transportados e pelo custo das deslocações. Como sabemos, tais vantagens são fundamentais para as mercadorias mais pesadas, volumosas, não perecíveis e, para as quais, a distância-tempo é pouco relevante.
Portugal, pela sua posição estratégica - canto SW da Península Ibérica -, pela sua História - Epopeia dos - e pela escassez de recursos naturais - falta de recursos energéticos fósseis -, depende do mar como via de comunicação de e para os quatro cantos do mundo. Enquanto país colonizador, o país desenvolveu o seu setor marítimo, quer para transporte de mercadorias quer para a deslocação de passageiros. Com a revolução de Abril de 1974 e a independência das ex-colónias, Portugal, diz-se, virou as costas ao mar. Anos mais tarde, a importância do mar readquiriu protagonismo e, hoje, fala-se de economia azul como uma das vias para o crescimento do país.
Mas, o mar, é fundamental à escala global. Dele dependem milhões de pessoas quotidianamente.
Retirado de info.arte.tv seguem-se uma série de infografias que nos fazem uma radiografia do transporte marítimo mundial:
De 1973 para 2011, o ritmo de crescimento da frota mundial foi galopante atingindo, em 2011, mais de um milhão de navios.
Os dados de 2012 dizem-nos que a grande maioria de mercadorias transportadas respeitam aos produtos petrolíferos seguidos das mercadorias em contentorização.
A Ásia é o continente com o maior número de marinheiros no comércio mundial.
As principais rotas marítimas passam pela Europa e, necessariamente, por Portugal e põem em ligação os principais polos económicos mundiais assim como as ligações Norte/Sul.
Com a Revolução Industrial, a navegação a vapor e a modernização tecnológica conseguida até hoje, verificamos que os navios foram atingindo maiores calados que provocaram gigantismo e eficácia, mais rapidez e mais capacidade de transporte.
Em 2012, navegavam pelos oceanos 48 2000 navios de comércio. Destes, 41% eram graneleiros (para transporte de mercadorias como minerais, rochas, cereais ...), 38% estavam dedicados aos produtos petrolíferos e, em 3º lugar, os porta-contentores.
|