quinta-feira, 15 de março de 2018

Portugal funcionou 69 horas consecutivas através de fontes renováveis

Fonte - e2p - energias endógenas de Portugal
PCH - Pequenas Centrais Hidroelétricas
CSP - Concentrating Solar Power (Sistema Termoeléctrico de 
Concentração Solar) 
Raquel Murgeira - Jornal de Negocios (14/03/2018) - assina o texto da notícia que ressalva o facto de, entre as 16 horas do dia 9 e as 13 horas do dia 12 deste mês de março, toda a eletricidade consumida no país ter tido origem em fontes renováveis, segundo dados publicitados pela APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis.
Esta situação ocorre pela segunda vez e desperta-nos para a necessidade de persistirmos em fontes energéticas alternativas  às que são de origem fóssil. Duas vantagens retira o país quando assim sucede: uma, de ordem económica, que consiste na diminuição da fatura energética com a redução da dependência externa; outra, de ordem ambiental, que resulta do maior uso de fontes renováveis e limpas em detrimento de fontes não renováveis e, cuja queima, contribui para o efeito de estufa.
É óbvio que ainda falta percorrer um longo caminho até que possamos depender exclusivamente de energias endógenas. 
Segundo o que é afirmado na notícia em causa,
As centrais renováveis em Portugal, sejam elas hídricas, eólicas, solares, geotérmicas ou de biomassa, produzem por ano uma média de 54% das necessidades eléctricas nacionais.
Ao visualizar o mapa ao lado, de imediato, dá ideia de que existem ao nosso dispor muitos recursos alternativos. Mas, na realidade, há condicionalismos que limitam as
potencialidades de que dispomos. Por exemplo, a produção nas grandes hídricas. Se não tivesse chovido tanto como aconteceu nas últimas semanas e as albufeiras continuassem com os níveis das suas reservas hídricas abaixo dos valores de segurança, não teríamos podido atingir máximos de produção elétrica, quer para consumo interno, quer para exportar para Espanha. Se o relevo das regiões Norte e Centro não fosse tão acidentado como é, provavelmente, não haveria tantos parques eólicos como já foram construídos e, tal como vemos no mapa, se concentram em maior número nestas regiões. E, para além das condições naturais, há as de natureza humana. Investir em tecnologia e instalações exige forte participação das entidades públicas quando os montantes financeiros são de monta.
http://www.apren.pt/contents/files/02-boletim-energias-renovaveis-2018.pdf
 

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