Cidades Inteligentes, mais exemplos de iniciativas em cidades portuguesas

Foto de Tiago Monteiro
Paragem de autocarro em Lisboa com informação
em tempo real sobre tempos de espera

Maria João Bourbon e Vítor Andrade (edição do Semanário Expresso de 7 de abril de 2018) assinam um artigo intitulado "Já conseguiu respirar fundo na sua rua, hoje?" onde, a partir da descrição de pormenores que vão sendo adotados nalgumas das nossas cidades, confirmam a adesão ao novo paradigma urbano das Smart Cities. Sintetizando o texto, vejamos alguns dos exemplos:

• Pontos de carregamento para baterias de carros elétricos
• Maior frequência de autocarros públicos com oferta de internet grátis
• Paragens de autocarros com informação do tempo de demora dos diferentes percursos
• Iluminação pública led
• Maior número de espaços verdes  
• Carros de recolha do lixo para identificação das ruas onde recolher os resíduos urbanos

Neste texto é dito, também, que 135 dos 308 municípios do país - tais como Lisboa, Porto, Viseu, Braga, Coimbra, Aveiro, Águeda, Guimarães e Cascais - já investem em soluções para que as cidades se tornem cada vez mais inteligentes. É referido, ainda, que empresas há que procuram contribuir com a oferta de soluções para melhorar a conectividade, os recursos e a inovação nas cidades". Como exemplo, os autores destacam o caso da "startup portuguesa Pavnext que foi escolhida para testar nas estradas de Cascais o seu sistema de prevençãode acidentes e produção de energia elétrica. Os pavimentos da empresa permitem não só reduzir a velocidade de circulação dos veículos sem qualquer ação dos condutores mas também captar dados de tráfego em tempo real e a energia cinética dos veículos para transformar-la em energia elétrica".

Ciente da importância que este novo paradigma tem para a melhoria da vida das cidades, a Associação Nacional dos Municípios Portugueses criou a secção Smart Cities da ANMP que reúne 34% dos nossos municípios e representa 50% da população do país.