Nesta infografia acessível no portal do INE, Instituto Nacional de Estatística, dedicada aos nascimentos e aos primeiros três escalões etários quinquenais (0 aos 4 anos, 5 aos 9 anos e 10 aos 14 anos), em Portugal, corrobora-se uma ocorrência que se regista há longo tempo: à nascença, são mais numerosos os nascituros do sexo masculino do que os do sexo feminino. Tal sucede em muitas outras sociedades espalhadas por várias áreas do mundo. Já o mesmo não se verifica em sociedades onde, por exemplo, por razões culturais, se recorre com grande frequência o infanticídio feminino. Em grupos humanos civilizacionalmente
mais evoluídos, o maior peso das crianças e dos adolescentes do sexo masculino relativamente às do sexo feminino, permanece até aos grupos etários dos adultos. A partir daqui, sensivelmente, as mulheres tendem a ser mais numerosas do que os homens, e tanto maior é esse predomínio quanto mais velhas e velhos são. Estas diferenças tendem a atenuar à medida que as mulheres adquirem hábitos de vida prejudiciais à sua saúde. São os casos do consumo de álcool, tabaco e estupefacientes e modos de vida de mair stress.