quinta-feira, 11 de outubro de 2018

É possível cativar os jovens para a politíca?

É possível cativar os jovens para a politíca?
O novo tema do Fronteiras XXI, a transmitir, em directo, na RTP3 no próximo dia 17 de outubro de 2018, será:Mudar a sociedade sem política, nem partidos?  Poder-se-á pensar "mas o que interessa à Geografia falar de política"? Eu direi, tudo. Primeiro, porque só podemos exercer uma cidadania ativa se conhecermos os problemas, sociais, económicos e espaciais que afetam o nosso quotidiano e que carecem de resolução na construção de um futuro melhor, de preferência, sustentável. O espaço, de facto, é o palco por excelência da produção geográfica. Todas as gerações que nos precederem foram-no talhando. Compete-nos prosseguir o trabalho que, em qualquer época, será
sempre um processo inacabado. Há novas necessidades, existem novas ferramentas e surgem novos paradigmas. Como se constata, ao longo da História, agimos, reagimos, e  repetimos e repetiremos os ciclos, dito de outra maneira, de ação, reação, ação, reação ... o que muda é o ritmo. Outrora, lentamente, hoje, vertiginosamente.
E é, precisamente, com o recurso às novas tecnologias de comunicação que se espera atrair crescentemente o interesse dos jovens pelo seu presente político de forma a obter a sua militância efetiva.
O texto de Catarina Guerreiro fala-nos desse contexto. Algumas curiosidades que se podem tirar da sua leitura são, por exemplo:

  • Mais de metade dos jovens a nível mundial não se sente representada pelos seus governos
  • 57% dos portugueses entre os 15 e os 24 anos não revelam qualquer interesse na política
  • uma das soluções  passa por os políticos mudarem a forma de comunicar com eles e usarem meios digitais
  • Pode instalar-se nos telemóveis ... põe os mais novos a votar nas propostas políticas, a lançar ideias e a dialogar directamente com os governantes.
  • “A ideia é tornar a política mais sexy para os millennials (nascidos entre 1980 e 1996)”
  • Segundo um inquérito global aos millennials... mais de metade dos jovens a nível mundial não se sente representada pelos seus governos e só 28% admite ter participado nos últimos actos eleitorais.

                                                                                                                                                                    
 

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