segunda-feira, 22 de abril de 2019

Aquecimento global aumenta desigualdades e favorece países mais frios

Evolução anual do PIB por habitante num cenário de +2ºC
a azul escuro (de +1% a 2%); a vermelho (de -2% a -1%)
75 cm é o aumento do nível do mar previsto por certos autores em 2100
+4ºC é o mínimo de aquecimento mundial se não for tomada qualquer medida corretiva
-5% é a diferença de crescimento mundial entre um aquecimento de 1,5ºC e de 2ºC.
 A propósito da notícia publicada pelo Expresso - Aquecimento global aumenta desigualdades e favorece países mais frios (edição de 22/abril/2019) - recordo o planisfério ao lado que corrobora essa mesma conclusão. Segundo os seus autores, um aquecimento de 2º terá, globalmente, um forte impacto económico em quase todo o mundo. Mas novos estudos indicam que irá sobretudo acentuar as desigualdades: os países mais frios serão ganhadores, as regiões quentes serão as grandes perdedoras
Da referida notícia do Expresso podemos extrair que:


  • o aquecimento global aumentou as desigualdades económicas desde a década de 60 do século XX, favorecendo os países mais frios
  • a maioria dos países mais pobres da Terra é consideravelmente mais pobre do que seria sem o aquecimento global
  • entre 1961 e 2010 o aquecimento global diminuiu a riqueza por pessoa nos países mais pobres do mundo num valor entre 17% e 30%.
  • as culturas são mais produtivas, as pessoas são mais saudáveis e somos mais produtivos no trabalho quando as temperaturas não são nem muito quentes nem muito frias
  • os países tropicais tendem a ter temperaturas muito aquém do ideal para o crescimento económico
  • países nas latitudes médias, como Portugal, os impactos económicos das alterações climáticas têm um peso negativo de 10%.
 

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