Nesta primeira parte, são identificados os principais benefícios contemplados pelo sistema de segurança social, por exemplo, em Portugal. No original, podemos confrontar a situação do nosso país com o sistema de segurança social em mais 11 países, uns ditos desenvolvidos, como França e Holanda, outros apelidados de países pobres, tais como Serra Leoa e Lesoto.
Que pensões teremos?
Quase metade da população portuguesa viveria na pobreza sem os apoios do Estado.
Mais de dois milhões de idosos recebem pensões de reforma,
mais de um milhão de pessoas o abono de família,
quase 800 mil viúvos e órfãos têm pensão de sobrevivência e
metade dos que não trabalhavam recebiam subsídio de desemprego no ano passado.
As pensões absorvem hoje a esmagadora maioria do orçamento da Segurança Social, financiado sobretudo com os impostos dos trabalhadores e empresas, mas também com receitas dos jogos e outras verbas do Orçamento do Estado.
Com uma população cada vez mais envelhecida e menos jovens a trabalhar, as contribuições hoje quase já não chegam para pagar as pensões de hoje. E, neste acordo entre gerações, a garantia de um apoio na velhice parece incerta para quem agora começa a descontar para a Segurança Social.
Que soluções há para reformar o sistema de pensões e apoios?