quarta-feira, 12 de junho de 2019

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2017

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2017
Publicado em 6 de junho de 2019, este Destaque do INE expõe a persistência das disparidades entre as NUTS III do país. Partindo de um modelo conceptual assente numa visão multidimensional do desenvolvimento regional constituída por três índices - índice de competitividade, índice de coesão e índice de qualidade ambiental -  o INE sintetiza a informação coletada no ISDR, isto é, o Índice Sintético de Desenvolvimento Regional. Uma leitura imediata do mapa ao lado identifica desigualdades e, uma vez mais, o contraste genérico entre litoral e interior e a importância das áreas metropolitanas.


Índice de Competitividade, Portugal (=100), NUTS III, 2017

  • capta o potencial (em termos de recursos humanos e de infraestruturas físicas) de cada região em termos de competitividade, assim como o grau de eficiência na trajetória seguida (medido pelos perfis educacional, profissional, empresarial e produtivo) e, ainda, a eficácia na criação de riqueza e na capacidade demonstrada pelo tecido empresarial para competir no contexto internacional
  • as sub-regiões com um índice de competitividade mais elevado concentram-se no Litoral do Continente: A Área Metropolitana de Lisboa (113,18), com o índice mais elevado, Região de Aveiro (105,75), Área Metropolitana do Porto (105,21) e Alentejo Litoral (101,90).
Índice de Coesão, Portugal (=100), NUTS III, 2017

  • procura refletir o acesso potencial da população a equipamentos e serviços coletivos básicos (saúde, educação, cultura)
  • as NUTS III do litoral do Continente apresentaram os valores mais elevados: Área Metropolitana de Lisboa (106,78), Cávado (105,00), Região de Coimbra (104,66), Região de Aveiro (101,77) e Área Metropolitana do Porto (101,67).
  • as duas regiões autónomas, o território da região Norte, constituído pelo Tâmega e Sousa e pelo Douro e, a sul, o Baixo Alentejo apresentavam os índices de coesão mais baixos.


Índice de Qualidade Ambiental, Portugal (=100), NUTS III, 2017


  • avalia pressões exercidas sobre o meio ambiente e território, efeitos sobre o estado ambiental (qualidade da água, do ar e utilização eficiente de energia) e respostas em termos de comportamentos individuais e de implementação de políticas públicas
  • mostra uma concentração de sub-regiões com índices de qualidade ambiental mais elevados no Interior continental e nas regiões autónomas e um padrão territorial dos resultados a sugerir um aumento progressivo da qualidade ambiental do Litoral para o Interior continental.
 

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