domingo, 26 de janeiro de 2020

2019 o segundo ano mais quente no Globo e o mais quente na Europa

Anomalias da temperatura à superfície entre Janeiro e Dezembro de 2019
relativamente ao período de 1981-2010
O IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) publicou, a 17 de janeiro de 2020, o Resumo Climático 2019 . Segundo se lê no início do documento "De acordo com Organização Meteorológica Mundial o ano de 2019 foi o segundo ano mais quente considerando os registos históricos desde 1850, logo a seguir ao ano de 2016 que foi considerado o mais quente a nível global. As temperaturas médias do ar no período 2015-2019 (cinco anos) e no período 2010-2019 (dez anos) foram as mais altas alguma vez registadas". Estas conclusões a nível mundial são corroboradas tanto ao nível europeu como à escala do país
    
 Aliás, o planisfério publicado no Relatório Climático Global, 2019  e mencionado quer pela OMM (Organisation Météreologique Mondiale) ou WMO (inglês) quer pelo IPMA, é por demais explícito a propósito das anomalias e acontecimentos climáticos registados no mundo ao longo do ano de 2019. 
Quer a linguagem cartográfica quer a gráfica são elucidativas da tendência climática que o mundo regista ao longo das décadas que nos antecederam. Mas, 
"As temperaturas representam apenas uma parte do problema. O decénio e o ano que acabam de terminar foram marcados pelo recuo dos gelos, uma subida recorde do nível do mar, o aumento do conteúdo térmico dos oceanos e da sua acidificação e o surgimento de fenómenos metereológicos extremos. Acumulando-se, estes fatores têm tido impactos significativos na saúde e no bem-estar dos humanos e do meio ambiente".
Há mesmo informação deduzida da colheita de dados numéricos que apontam para uma realidade denunciada por muitos dos estudiosos do planeta: desde a revolução industrial manifesta-se uma tendência para o aquecimento global.

 

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