Viver com o vírus |
A vida tal como a conhecíamos mudou, radicalmente.
Tudo por causa de um microrganismo, o coronavírus SARS-COV-2. A doença que provoca, a Covid-19, já infectou mais de 3 milhões de pessoas e matou 200 mil, em todo o mundo. E o ano nem vai a meio. Só a comunidade científica não foi totalmente apanhada de surpresa. Para os cientistas, uma epidemia global não era uma questão de “se” mas de “quando”. Durante anos, tentaram alertar os líderes políticos para o facto de podermos sofrer um desastre demográfico tão ou mais grave do que a gripe pneumónica de 1918 – que terá causado mais de 30 milhões de mortos. Mas sem efeito.
O resultado? Nenhum país estava preparado quando foi invadido pela pandemia de Covid-19. Este novo coronavírus tomou o mundo de assalto, paralisou-o e fez-nos reféns dentro das nossas próprias casas.
Forçadas a distanciar-se dos familiares, amigos e colegas, a solidão de milhares de pessoas agudizou-se e parece estar a alastrar na sociedade. Em Portugal, o consumo de ansiolíticos e antidepressivos até Março disparou 28%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. O resultado? Nenhum país estava preparado quando foi invadido pela pandemia de Covid-19. Este novo coronavírus tomou o mundo de assalto, paralisou-o e fez-nos reféns dentro das nossas próprias casas.
A economia também foi contagiada. Entrou em crise e o número de desempregados em Portugal já aumentou 34% face ao ano passado, agravando os níveis de pobreza e acentuando as desigualdades.
À espera de respostas da Ciência, como será o dia-a-dia fora de casa e a viver com o vírus? Como vai a economia resistir e por quanto tempo?