Nesta infografia, inserida no conjunto "Cinco Décadas de Democracia", fica patente as duas razões que apontam para a necessidade de ser repensado o financiamento da segurança social: em 49 anos Portugal envelheceu - 491 770 pensionistas em 1974 passaram a 2 605 063 em 2023 - e há menos ativos a "suportar" as despesas sociais - de 8,0 ativos a contribuir para cada pensão em 1974, hoje são 2,6 ativos. Este drama social leva a que, em relatório recente da Comissão Europeia, se encontre a seguinte afirmação:
Segundo os cálculos dos analistas da Comissão Europeia, a pensão média dos portugueses deverá passar de um valor equivalente a 69,4% do último salário em 2022 para um valor médio equivalente a 38,5% do último ordenado em 2050, caso não se promova qualquer reforma do Sistema da Segurança Social.