sábado, 12 de julho de 2014

As sete barragens que o país não precisa.

Em 2007, foi lançado o Plano Nacional de Barragens com a previsão de sete novas barragens localizadas no Norte do país. Hoje, apenas a de Foz Tua está em construção. Há duas correntes de opinião opostas quanto ao interesse na concretização deste plano. 
Quem é a favor diz que "novas barragens vão produzir mais energia renovável, vão ajudar a baixar os níveis de dióxido de carbono, vão contribuir para baixar as importações de combustíveis fósseis (de carvão e gás natural) para as centrais térmicas que integram o sistema eletroprodutor". Entre os que são contra, há os ambientalistas que defendem a paragem da única obra em construção e a suspensão do próprio plano, uma vez que, se têm verificado "quebras sucessivas na procura de eletricidade, há falta de fontes de financiamento" no atual contexto de crise económica e financeira e seria a oportunidade de conservarmos os últimos rios selvagens em Portugal.
Este texto resulta da leitura de um artigo publicado no semanário Expresso (12 de julho de 2014). Da sua leitura, destacam.se, também, outras conclusões como, por exemplo, vantagens e desvantagens da construção de um equipamento energético como é uma barragem.
Como prós, diz-se que, as barragens:
  • Criam milhares de empregos durante a construção
  • Ajudam a fixar populações em zonas remotas do interior
  • Geram energia a partir de uma fonte limpa e renovável
  • Evitam as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.
  • Podem injectar toda a sua capacidade de produção, em 90 segundos, na rede elétrica.
Do lado dos contras, constata-se que:
  • Destoam a paisagem com a dimensão dos estaleiros das obras
  • Alteram definitivamente a biodiversidade com o enchimento das albufeiras
  • Aumentam a temperatura da água dos rios
  • Diminuem a quantidade de oxigénio dissolvido.                                                                          
 

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