domingo, 5 de julho de 2015

Litoral vai custar em dois anos o que custou em vinte

Mapa adaptado
Carla Tomás (texto) e Sofia Miguel Rosa (infografia) - edição de 21/03/2015, Semanário Expresso - subscrevem uma notícia onde se pode ler  que, de 1995 até 2014, o Estado investiu 196 milhões de euros em obras de defesa costeira, quase sempre de emergência. E, até final de 2015, será preciso aplicar o que falta do pacote anunciado de 300 milhões de euros para enchimentos artificiais de areia, reabilitação de estruturas de defesa pesada e demolições de casa ilegais no litotal, sob o risco de se perderem fundos comunitários (...).
Dois terços do litoral português sofrem de forte erosão e estas obras visam evitar a perda do território, um trabalho que tem de ser contínuo.
Na notícia são evidenciados, ainda, alguns factos, nomeadamente, que:
  • No século XIX as praias entre o rio Douro e o Cabo Mondego recebiam naturalmente um milhão de metros cúbicos de areia por ano. Hoje, apenas ali chega 10% desse valor.
  • As areias ficam pelo caminho, retidas por barragens e desviadas por dragagens em portos e estuários.
  • Os molhes do Cabo Mondego permitiram que a Figueira da Foz acumulasse 4 milhões de m3 de areia. As praias a sul não têm nenhuma. Vai ser estudado um bypass para distribuí-la.


 

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