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Vejamos alguns exemplos.
António Esperança Pereira, autor do livro de poesia "PORTUGAL PERIFÉRICO OU ... O CENTRO DO MUNDO?", escreve:
Integrado hoje na Europa (União Europeia) Portugal tem contudo uma vocação mundialista.
Plataforma entre povos, equidistante entre Moscovo e Nova Iorque, tem ligações afectivas, linguísticas, com todos os cantos do mundo.
Portugal, porto de saída e de entrada para as Américas, África, rota nunca fechada para oriente.
Portugal uma ponte de diálogo.
Portugal, um país do extremo ocidente da Europa, de brandos costumes, também de grandes feitos que, na geopolítica dos mares e dos continentes, está bem no Centro do Mundo.
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Na edição de 27/06/2015, do semanário Expresso, a propósito de casos de perturbações mentais que têm afetado pilotos de aviação comercial, é revelado que existe, no Algarve, uma das poucas clínicas no mundo que tratam tripulantes, sobretudo, pilotos, com desequilíbrios de saúde mental. O seu diretor, Andrew Vincent, instalado na região há dez anos, afirmou ter escolhido o lugar "por ser calmo, anónimo e fácil de chegar a partir de qualquer parte do mundo". Pela clínica já passaram 40 pilotos ... de Hong Kong, do Reino Unido ou da Holanda. (Primeiro Caderno, página 20).
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Na mesma edição (pág.18), surge outra notícia intitulada Portugal vai criar Centro de Segurança Marítima, um centro internacional vocacionado para lidar com problema da segurança marítima no Golfo da Guiné., uma zona que os mais diversos tráficos, a pirataria e a pesca ilegal, tornaram de alto potencial de conflito (...). Devin Nunes, presidente do Comité dos Serviços de Informações da Câmara dos Representantes dos EUA, tal como o embaixador americano Robert Sherman, reconheceram a importância geoestratégica de Portugal nesta área. Em Lisboa já existe a Agência de Segurança Marítima da União Europeia (EMSA), virada para a prevençaõ de acidentes e poluição marinha, o Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência, que entre outras coisas traça o rasto da entrada das drogas no continente, e ainda o Centro de Operações e Análise Marítima (MAOC), um organismo de sete países europeus de cooperação judicial.
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Na "Análise Geoestratégica de Portugal" da autoria do Major-General Reformado e Docente Universitário, Pedro Pezarat Correia, pode-se ler uma breve caraterização dos fatores geoestratégicos de Portugal:
O espaço português pode, em termos geoestratégicos, ser perceptível em vários planos, onde se projectam as suas principais potencialidades e vulnerabilidades: físico; humano; cultural; político; económico...
1. Plano físico
Trata-se da sua área de soberania, que inclui o espaço terrestre do Continente e Regiões Autónomas, num total de cerca de 92.000 Km2, o espaço marítimo das respectivas Zonas Económicas Exclusivas, no seu total cerca de dezoito vezes mais extensa que a terrestre e o espaço aéreo que se ergue sobre estas zonas de superfície....No aspecto particular da sua posição merece destaque a Região Autónoma dos Açores, pela importância que assume para outro país, que até é a superpotência dominante do actual sistema político mundial, os EUA (...)
2. Plano humano
O espaço português abrange todos os indivíduos que são, ou se sentem, cidadãos portugueses e que se espalham pelos quatro cantos do mundo, num total aproximado de 14 milhões de seres humanos. Este universo está, obviamente, concentrado no território nacional, com cerca de 10 milhões, sendo os restantes 4 milhões constituídos pelos emigrantes, principalmente fixados em países da UE, América do Norte e do Sul e da África Austral (...)
3. Plano cultural
Portugal insere-se em vários espaços culturais que se cruzam e que são sujeitos a influencias diversificadas: padrão comportamental da civilização cristã ocidental; religiosidade católica-romana; identidade linguística da CPLP; relação afectiva dos povos da comunidade ibero-americana (...)
4. Plano político
É um país que, face às transformações proporcionadas pelo 25 de Abril de 1974, absorveu rapidamente o modelo da democracia representativa de tipo ocidental, com as potencialidades e vulnerabilidades que lhe são próprias, com relações diplomáticas estendidas a todos os Estados do mundo e aceite em todas as instâncias da comunidade política internacional (...)
5. Plano económico
Portugal compreende não apenas o espaço e recursos do território nacional, mas também aqueles onde a força de trabalho ou investimentos de cidadãos portugueses criam riqueza que contribui para o produto nacional. A economia portuguesa é extremamente dependente, por um lado pela escassez de recursos energéticos – ausência total de hidrocarbonetos e recursos hídricos muito condicionados pelo único país com quem tem fronteira terrestre –, por outro pela sujeição à saúde económica dos seus principais parceiros. Nesta dimensão particular deve salientar-se a posição desvantajosa face à associação económica em que se insere, a UE e a fragilidade que resulta do facto de o seu projecto de desenvolvimento estar dependente das ajudas dos fundos estruturais.
Plataforma entre povos, equidistante entre Moscovo e Nova Iorque, tem ligações afectivas, linguísticas, com todos os cantos do mundo.
Portugal, porto de saída e de entrada para as Américas, África, rota nunca fechada para oriente.
Portugal uma ponte de diálogo.
Portugal, um país do extremo ocidente da Europa, de brandos costumes, também de grandes feitos que, na geopolítica dos mares e dos continentes, está bem no Centro do Mundo.
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Na edição de 27/06/2015, do semanário Expresso, a propósito de casos de perturbações mentais que têm afetado pilotos de aviação comercial, é revelado que existe, no Algarve, uma das poucas clínicas no mundo que tratam tripulantes, sobretudo, pilotos, com desequilíbrios de saúde mental. O seu diretor, Andrew Vincent, instalado na região há dez anos, afirmou ter escolhido o lugar "por ser calmo, anónimo e fácil de chegar a partir de qualquer parte do mundo". Pela clínica já passaram 40 pilotos ... de Hong Kong, do Reino Unido ou da Holanda. (Primeiro Caderno, página 20).
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Na mesma edição (pág.18), surge outra notícia intitulada Portugal vai criar Centro de Segurança Marítima, um centro internacional vocacionado para lidar com problema da segurança marítima no Golfo da Guiné., uma zona que os mais diversos tráficos, a pirataria e a pesca ilegal, tornaram de alto potencial de conflito (...). Devin Nunes, presidente do Comité dos Serviços de Informações da Câmara dos Representantes dos EUA, tal como o embaixador americano Robert Sherman, reconheceram a importância geoestratégica de Portugal nesta área. Em Lisboa já existe a Agência de Segurança Marítima da União Europeia (EMSA), virada para a prevençaõ de acidentes e poluição marinha, o Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência, que entre outras coisas traça o rasto da entrada das drogas no continente, e ainda o Centro de Operações e Análise Marítima (MAOC), um organismo de sete países europeus de cooperação judicial.
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Na "Análise Geoestratégica de Portugal" da autoria do Major-General Reformado e Docente Universitário, Pedro Pezarat Correia, pode-se ler uma breve caraterização dos fatores geoestratégicos de Portugal:
O espaço português pode, em termos geoestratégicos, ser perceptível em vários planos, onde se projectam as suas principais potencialidades e vulnerabilidades: físico; humano; cultural; político; económico...
1. Plano físico
Trata-se da sua área de soberania, que inclui o espaço terrestre do Continente e Regiões Autónomas, num total de cerca de 92.000 Km2, o espaço marítimo das respectivas Zonas Económicas Exclusivas, no seu total cerca de dezoito vezes mais extensa que a terrestre e o espaço aéreo que se ergue sobre estas zonas de superfície....No aspecto particular da sua posição merece destaque a Região Autónoma dos Açores, pela importância que assume para outro país, que até é a superpotência dominante do actual sistema político mundial, os EUA (...)
2. Plano humano
O espaço português abrange todos os indivíduos que são, ou se sentem, cidadãos portugueses e que se espalham pelos quatro cantos do mundo, num total aproximado de 14 milhões de seres humanos. Este universo está, obviamente, concentrado no território nacional, com cerca de 10 milhões, sendo os restantes 4 milhões constituídos pelos emigrantes, principalmente fixados em países da UE, América do Norte e do Sul e da África Austral (...)
3. Plano cultural
Portugal insere-se em vários espaços culturais que se cruzam e que são sujeitos a influencias diversificadas: padrão comportamental da civilização cristã ocidental; religiosidade católica-romana; identidade linguística da CPLP; relação afectiva dos povos da comunidade ibero-americana (...)
4. Plano político
É um país que, face às transformações proporcionadas pelo 25 de Abril de 1974, absorveu rapidamente o modelo da democracia representativa de tipo ocidental, com as potencialidades e vulnerabilidades que lhe são próprias, com relações diplomáticas estendidas a todos os Estados do mundo e aceite em todas as instâncias da comunidade política internacional (...)
5. Plano económico
Portugal compreende não apenas o espaço e recursos do território nacional, mas também aqueles onde a força de trabalho ou investimentos de cidadãos portugueses criam riqueza que contribui para o produto nacional. A economia portuguesa é extremamente dependente, por um lado pela escassez de recursos energéticos – ausência total de hidrocarbonetos e recursos hídricos muito condicionados pelo único país com quem tem fronteira terrestre –, por outro pela sujeição à saúde económica dos seus principais parceiros. Nesta dimensão particular deve salientar-se a posição desvantajosa face à associação económica em que se insere, a UE e a fragilidade que resulta do facto de o seu projecto de desenvolvimento estar dependente das ajudas dos fundos estruturais.