Deslocações diárias para o trabalho ou local de estudo |
Partindo dos dados dos Censos de 2011 sobre os movimentos pendulares dos trabalhadores e estudantes residentes em Portugal, Raquel Albuquerque faz uma caraterização atualíssima das alterações que marcam as últimas décadas. Por exemplo, afirma que:
- Deixar as cidades e centros históricos em troca das periferias tornou-se uma escolha comum na última década.
- Consequência:
- A suburbanização da sociedade portuguesa é a principal tendência da sociedade portuguesa "O que se passou é que as pessoas trocaram metros quadrados por gasolina" (Mário Alves).
- O fenómeno evidencia o contraste entre o interior e o litoral.
- Viver para longe dos centros das cidades é a oportunidade de arranjar uma casa maior e mais barata.
- O aumento da utilização do automóvel é uma das grandes mudanças no panorama dos movimentos pendulares.
- Os transportes públicos, diminuíram de 24,9% para 9,7% de 2001 para 2011.
- Maior rapidez, menor dependência da "incerteza" e dos tempos de espera explicam o recurso ao automóvel em detrimento dos transportes públicos.
No original publicado pode-se, ainda, ler que:
- 28% dos portugueses trabalham ou estudam num concelho diferente daquele onde residem.
- 20 minutos é a duração média de todas as deslocações, independentemente do meio de transporte usado.
- 5 920 531 era o total de trabalhadores e estudantes. Destes, o transporte usado nas migrações pendulares diárias foi:
- Automóvel - 61,6%
- A pé - 16,4%
- Autocarro - 11,8%
- Transporte empresa ou escola - 3,2%
- Comboio - 2,9%
- Metro - 1,8%
- Motociclo - 1,2%
- Bicicleta - 0,5%
- Barco - 0,3%
- Outro - 0,3