sábado, 22 de agosto de 2015

Custo da água em Alqueva faz do olival a cultura mais acessível


Carlos Dias (edição de 21/08/2015, jornal Público), assina esta notícia sobre as consequências do custo da água de rega do Alqueva nas opções dos pequenos e médios agricultores. Sem dimensão económica capaz de proporcionar maiores lucros, muitos deles estão a regressar às culturas tradicionais de sequeiro. Pelo contrário, os grandes grupos económicos têm expandido algumas culturas, por exemplo, o olival produzido de forma "superintensiva e intensiva". No texto, pode-se ler, por exemplo, que:

Assiste-se ainda à redução e até ao abandono de culturas ... como as do milho, arroz, melão, pastagens, beterraba, para optar pelo novo olival que consome muito menos água, (...) a cultura do milho como a que regista a quebra mais acentuada. “O preço do cereal baixou e a água sobe” (...) A alternativa vai para a “produção de papoila (para extracção de ópio medicinal), olival, tomate e girassol” ou então os pequenos agricultores “arrendam por 300/400 euros/hectare” a terra aos espanhóis, garantindo assim um “baixo risco para o proprietário”,(...).  
A maioria dos pequenos agricultores tem mais de 60 anos ... “e quem se safa nesta situação são os grupos espanhóis e portugueses”. 
http://www.publico.pt/local/noticia/custo-da-agua-em-alqueva-faz-do-olival-a-cultura-mais-acessivel-1705566
 

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