quinta-feira, 16 de novembro de 2017

"Distorções" nas representações cartográficas

"The True Size of Africa", Kai Krause
Já sabemos que representar uma superfície esférica num plano tem que, necessariamente, de provocar distorções. Sabemos, também, que a Cartografia se desenvolveu há muito e muito tempo para "ajudar" o homem a representar o espaço, primeiro, o que lhe era familiar, depois e sucessivamente, espaços cada vez mais extensos até conseguir desenhar todo o mundo conhecido. Várias foram as técnicas desenvolvidas e, uma das mais divulgadas, é a da  Projeção de Mercator. Neste exemplo de projeção equatorial de tipo cilíndrico os tamanhos das áreas representadas vão sendo cada vez mais exagerados quanto maior é a latitude. Olhando para um planisfério de Mercator, a Groenlândia parece ser de tamanho idêntico ao de África ... uma ilusão! Na realidade, é 14 vezes menor, em área, do que o continente africano.
Consultando o artigo de Kai Krause intitulado O Verdadeiro Tamanho de África, verificámos o quanto é surpreendente a extensão deste continente e a quantidade de países que poderiam ser contidos na sua enorme imensidão. O autor propôs-se, com este trabalho, combater aquilo que ele considera ser um conhecimento geográfico insuficiente e que, na sua perspetiva, deve ser combatido tal como se faz com o analfabetismo e a incompetência matemática (inumerabilidade).
Dois artigos divulgados pelo jornal digital Observador vão ao encontro da perceção do autor referido e baseiam-se na exploração possibilitada pelo site The True Size:
Portugal é assim tão pequeno? Estes mapas ...
O mundo não é como imagina. E estes 27 mapas provam-no
 

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