quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Seca nos países ibéricos uma realidade consistente

Mapa 1 - Ano hidrológico 2013-14, ligeiramente seco
(4% menos de precipitação do que a média)


 Dois mapas publicados pelaAgência Estatal de Meteorologia  (Espanha) revelam as consequências da seca no coberto vegetal. Com a aplicação do Índice NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) e imagens captadas via satélite é possível percebermos a extensão da redução da vegetação.
O NDVI calcula-se usando valores da radiação refletida a partir de materiais vegetais - NIR (Near Infrared, isto é, infravermelho refletido) - e a chamada Radiação de Infravermelho próximo.
As imagens captadas pelo satélite NOAA-19 permitem verificar com precisão as áreas com maior e menor presença de vegetação dada a capacidade desta reflectir a radiação do infravermelho próximo.
Os mapas 1 e 2, mostram um agravamento da carência de cobertura vegetal na Península Ibérica com o aumento da extensão das manchas castanhas próprias da ausência de coberto vegetal. 

Mapa 2 - Ano hidrológico 2016-17, muito seco
(15% menos de precipitação do que a média)
Ausência de precipitação e altas temperaturas têm como consequência solos cada vez mais secos e, naturalmente, menos vegetação.
Daí as diferenças entre a imagem de outubro de 2014 e a imagem de outubro de 2017. À exceção dos Cantábricos, dos Pirinéus e algumas pequeníssimas manchas em Portugal e em Espanha, sinalizadas a verde, a inexistência de vegetação é cada vez mais expressiva.

"Así avanza a seca na península ibérica"

 

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