Publicado pela NASA em 17 de abril de 2016, este vídeo de alta definição mostra imagens surpreendentes de uma aurora boreal. Uma observação atenta permite-nos, também, de constatarmos o quanto a nossa atmosfera tem uma espessura mínima relativamente ao volume terrestre. Vista da superfície terrestre, a aurora parece algo enorme sobre as nossas cabeças. Mas, da estação espacial, não passa de uma pequena camada luminosa sobre uma área restrita do hemisfério norte.
Recordemos que se trata de um fenómeno natural provocado pela emissão de energia solar e de pequenas partículas que são atraídas para as regiões polares, em especial, quando há explosões solares mais violentas à superfície da coroa solar. Na maioria dos casos, as cinturas de Van Allen, localizadas na camada magnética protetora da Terra, impedem a interação daquelas partículas com a atmosfera terrestre mas, noutras ocasiões, tal não se verifica e é maior a probabilidade de formação das auroras, boreais se no hemisfério Norte, austrais se no hemisfério Sul.
Portanto, se a tempestade solar vier em direção ao nosso planeta, pode acontecer que algumas das partículas de energia percorram as linhas do campo magnético nos pólos terrestres e, interagindo com os gases existentes na atmosfera terrestre, originam "danças" coloridas espectaculares: verdes e vermelhas quando a combinação é com o oxigénio e azuis e roxas se sucede com nitrogénio.