quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Na Geopolítica, o tamanho e a localização contam e muito!

"Entre o Índico e o Pacífico"-Fronteiras XXI (FFMS)
Entre os diversos recursos disponibilizados pela FFMS, a propósito de mais um tema em destaque - "A guerra em lume brando" - do projeto Fronteiras XXI, está um texto retirado da obra de Bernardo Pires de Lima, "Portugal e o Atlântico". Especialista em Relações Internacionais, o autor faz referência ao papel regional que, a república Popular da China, está a percorrer num sentido, que considera, querer ser hegemónico. Face ao poderio geográfico ocupado pelos EUA e à capacidade económica, demográfica, política e militar que os carateriza, os decisores chineses pretendem atingir um grau de influência e força (também, económica, demográfica, política e militar), que ancore o seu país a um lugar capaz de ocupar o "outro lado", o lado oposto. Como se lê no artigo em causa 

A relação entre as duas prioridades chinesas – os Estados Unidos e a política regional asiática – é evidente. A China só pode ser um challenger internacional dos Estados Unidos quando conseguir consolidar a sua posição hegemónica na Ásia e esse desígnio tradicional só será possível na medida em que neutralizar a posição norte-americana enquanto potência asiática. 
Mais, ainda, pergunta Bernardo Pires de Lima:

"Os números não mentem: entre 2000 e 2013 o aumento do investimento militar chinês foi de 362 %. Pequim tem hoje o segundo maior orçamento de defesa do mundo e em 2015 subiu 10 % a despesa em relação ao ano anterior, acima do que cresce a economia. A China diz querer fugir à lógica dos conflitos, mas então para quê tanto investimento na defesa?"

 

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