segunda-feira, 26 de março de 2018

Água. Num mundo cada vez mais árido, a água vai perdendo terreno

Segundo o World Resources Institute, Espanha ocupará o 32º lugar e
 Portugal o 44º lugar,  num total de 161 países classificados quanto ao
stress hídrico. Na sucessão de mapas da península é notório o
agravamento que se perspetiva para as bacias dos rios Guadiana e Tejo.
Na edição de 22 de março de 2018 do Público, na passagem de mais um Dia Mundial da Água, Cátia Mendonça, infografista, e Claudia Carvalho Silva, jornalista online, assinam uma  infografia sintética , muito interessante e bastante documentada  sobre a problemática da água . Começando pela referência aos 70% da superfície terrestre cobertos por água e aos reduzidíssimos 2,5% de água doce existentes no mundo, as autoras recordam que:


  • "sem água não há vida"
  • os efeitos das alterações climáticas agravam-se
  • as secas tendem a durar cada vez mais e a serem mais recorrentes
  • a escassez de água vai piorar
  • este cenário é agravado pela seca severa (redução da quantidade de água disponível) e pelo stress hídrico (rácio entre os níveis de captação de água e a que está disponível)
  • portanto, o impacto das secas nos humanos, nos animais e no ambiente é tanto maior quanto menos for a quantidade de água disponível
  • África é o continente que mais sofre com a seca
  • a cidade do Cabo, na África do Sul, é a primeira metrópole mundial em risco de atingir o Dia Zero, dia em que as torneiras ficarão sem água
  • enquanto cada habitante do Cabo só pode consumir 50 litros de água por dia, em Portugal gastam-se, em média, 200 litros por dia e por habitante
  • além da alteração climática, o crescimento da economia e da população, a poluição e a má gestão dos recursos hídricos são fatores que contribuiem para o agravamento do stress hídrico
  • a situação geográfica de Portugal continental á favorável à ocorrência de episódios de seca
constatações que as levam a afirmar, no título da infografia que Num mundo cada vez mais árido, a água vai perdendo terreno. Donde, acrescento, compete a cada um de nós, consciencializar-se da gravidade deste real problema e mudarmos os nossos comportamentos de laxismo para com a ÁGUA.

                                           
 

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