Cada vez menos jovens_Sapo24 |
- Há uma diminuição significativa dos mais novos em Portugal, de crianças mas especialmente de jovens
- Comparando 2001 com 2015 verifica-se que no ano passado havia menos 203.655 crianças (0-14 anos) e menos 604.703 jovens
- Ribeira Grande e Lagoa, nos Açores, são os municípios com maior percentagem de crianças (21,6 e 18,9, respetivamente), seguindo-se Alcochete, Mafra e Câmara de Lobos (Madeira)
- São também os municípios dos Açores e Câmara de Lobos (Madeira) que lideram na percentagem dos jovens
- Os municípios com menor percentagem de crianças são os de Vila Velha de Rodão (4,8 por cento), seguindo-se Almeida, Oleiros, Alcoutim e Penamacor (neste caso com 6,9 por cento)
- Quanto a cidadãos entre os 15 e os 20 anos é Alcoutim o que tem menor percentagem, seguindo-se Idanha-a-Nova, Corvo, Pampilhosa da Serra e Sabugal.
- Em 2014 a faixa etária entre os 15 e os 29 representou uma importante parcela da emigração, 39,5 por cento do total de emigrantes permanentes e 43 por cento dos temporários
- Os jovens casam e têm filhos cada vez mais tarde. Em média os homens casavam aos 27,8 anos em 2001 e passaram a casar aos 32,5 anos em 2015. Nas mulheres a idade passou dos 26,1 para os 31 anos e o primeiro filho nasce agora aos 30,2 anos (era aos 26,8 em 2001)
- Na área da educação a taxa de abandono precoce dos estudos (pessoas entre 18 e 24 anos que não completam o ensino secundário) é das mais elevadas da União Europeia, embora tenha melhorado desde 1992, quando era de 50 por cento. Passou a 44,3 por cento em 2001 e a 13,7 por cento em 2015
- Em todas as datas foram sempre mais os rapazes que abandonaram os
estudos.
Estes números disponibilizados pela Pordata remetem-nos, ainda, para o sítio oficial da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), entidade que lançou a plataforma Pordata, onde existe vasta e diversa informação sobre, nomeadamente, a demografia portuguesa e a problemática da natalidade, "Um assunto muito sério", pelas implicações que envolve:
Nascer em Portugal - FFMS |
Ao passo que as taxas de natalidade e de fecundidade mostram um percurso descendente desde a década de 60 do século XX, o índice de envelhecimento segue um sentido contrário, isto é, ascendente |