terça-feira, 14 de agosto de 2018

Dia Internacional da Juventude

Cada vez menos jovens_Sapo24
No dia 12 de agosto comemorou-se, em Portugal, mais um Dia Internacional da Juventude, este ano subordinado ao tema "O caminho para 2030: erradicar a pobreza e alcançar o consumo responsável". Genericamente, na Europa como em Portugal, os dados estatísticos traçam um quadro preocupante dos nossos jovens. Lendo a notícia que acompanha a imagem ao lado, concluimos que:
  • Há uma diminuição significativa dos mais novos em Portugal, de crianças mas especialmente de jovens
  • Comparando 2001 com 2015 verifica-se que no ano passado havia menos 203.655 crianças (0-14 anos) e menos 604.703 jovens
  • Ribeira Grande e Lagoa, nos Açores, são os municípios com maior percentagem de crianças (21,6 e 18,9, respetivamente), seguindo-se Alcochete, Mafra e Câmara de Lobos (Madeira)
  • São também os municípios dos Açores e Câmara de Lobos (Madeira) que lideram na percentagem dos jovens
  • Os municípios com menor percentagem de crianças são os de Vila Velha de Rodão (4,8 por cento), seguindo-se Almeida, Oleiros, Alcoutim e Penamacor (neste caso com 6,9 por cento)
  • Quanto a cidadãos entre os 15 e os 20 anos é Alcoutim o que tem menor percentagem, seguindo-se Idanha-a-Nova, Corvo, Pampilhosa da Serra e Sabugal.
  • Em 2014 a faixa etária entre os 15 e os 29 representou uma importante parcela da emigração, 39,5 por cento do total de emigrantes permanentes e 43 por cento dos temporários
  • Os jovens casam e têm filhos cada vez mais tarde. Em média os homens casavam aos 27,8 anos em 2001 e passaram a casar aos 32,5 anos em 2015. Nas mulheres a idade passou dos 26,1 para os 31 anos e o primeiro filho nasce agora aos 30,2 anos (era aos 26,8 em 2001)
  • Na área da educação a taxa de abandono precoce dos estudos (pessoas entre 18 e 24 anos que não completam o ensino secundário) é das mais elevadas da União Europeia, embora tenha melhorado desde 1992, quando era de 50 por cento. Passou a 44,3 por cento em 2001 e a 13,7 por cento em 2015
  • Em todas as datas foram sempre mais os rapazes que abandonaram os estudos.
Estes números disponibilizados pela Pordata remetem-nos, ainda, para o sítio oficial da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), entidade que lançou a plataforma Pordata, onde existe vasta e diversa informação sobre, nomeadamente, a demografia portuguesa e a problemática da natalidade, "Um assunto muito sério", pelas implicações que envolve:

Nascer em Portugal - FFMS



Ao passo que as taxas de natalidade e de fecundidade mostram um percurso descendente desde a década de 60 do século XX, o índice de envelhecimento segue um sentido contrário, isto é, ascendente

 

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