sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Secas extremas estão na origem do colapso dos Maias

CRÉDITS: ANGELO CAVALLI / AGF/PHOTONONSTOP/AFP
Na edição de 7 de agosto de 2018, Bernadette Arnaud, na secção de arqueologia da Revista Sciences & Avenir, assina um interessante artigo que reporta as graves consequências que podem advir de situações climáticas adversas. Numa altura em que tanto se discute sobre as alterações climáticas e a ocorrência de fenómenos extremos na nossa atmosfera, constatámos que a História, apoiada na investigação interdisciplinar, é fértil na revelação de episódios excepcionais e nos efeitos provocados. No que concerne ao desaparecimento da civilização Maia, e ao fim de 30 anos de pesquisas, os dados recolhidos apontam para um período de seca severa como a principal causa do colapso do povo.
 Analisados os reultados das pesquisas, os cientistas puderam determinar os níveis de precipitações, de humidade e de seca que se sucederam entre os anos de 700 e 1 000 da nossa era. Mais, estabeleceram uma correlação direta entre as secas e o abandono progressivo das grandes cidades e a criação de um sistema político baseado nas rivalidades e conflitos incessantes entre as principais cidades maias.                                                                                                                                                                                                                                                                                                  
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