SeaFood_Tomorrow |
- como alimentar uma população global que chegará aos 10 mil milhões em meados do século XXI?
- Portugal deixou de ser autossuficiente em pescado há dois meses e a Europa tem de recorrer a importações de outros continentes para se abastecer de peixe e marisco até ao fim do ano. Como diminuir essa dependência?
- Em termos globais, em 1950 cada pessoa comia perto de 7 kg de peixe por ano, atualmente come 20 kg, e em Portugal sobe para 55 kg. Como é que o mercado pode “definir novos recursos economicamente viáveis"?
Como é fácil de perceber, as questões formuladas são transversais a diferentes escalas geográficas, local, nacional, ccontinental e global. À escala comunitária, António Marques, investigador do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) coordena um programa europeu que desenvolve processos e tecnologias para fortificar o pescado produzido em aquacultura com nutrientes como o iodo ou o omega 3, assim como criar sensores que permitam controlar as toxinas em bivalves. Esse programa pode ser acompanhado no sítio oficial - https://seafoodtomorrow.eu - e, aqui, podemos constatar que:
- O objetivo é responder à procura de frutos do mar que, até 2050, deverá duplicar
- O processo deve ser social, económica e ambientalmente sustentáveis
- A metodologia deve prosseguir métodos de produção e processamento comprovadamente científicos e tecnologicamente apurados.