Em 16 de maio de 2019, a Agência Espacial Europeia (ESA) disponibilizou informação detalhada sobre os locais europeus onde há maior concentração de dióxido de nitrogénio, localização assente em medições recolhidas pela missão Copernicus Sentinel-5P entre abril de 2018 e março de 2019. Dos diversos poluentes que respirámos, o dióxido de nitrogénio tem efeitos prejudiciais já fortemente evidenciados em áreas urbanas. É um problema global de saúde ambiental que afeta os nossos ecossistemas e a nossa saúde. Na UE, o maior contribuinte para as emissões de dióxido de azoto é o sector dos transportes rodoviários, bem como a poluição produzida pelas actividades industriais e a combustão residencial.
Reparemos no mapa de Portugal continental a maior concentração do dióxido de nitrogénio situa-se nas duas áreas mais urbanizadas e industrializadas, as duas Áreas Metropolitanas.
Onde as manchas são mais extensas correspondem à região europeia mais rica e evoluída, a apelidada Banana Azul.
De acordo com o relatório sobre a qualidade do ar na Europa publicado em 2018 pela Agência Europeia do Ambiente (AEA), dezanove dos Estados-Membros da UE registaram concentrações de dióxido de azoto superiores ao valor-limite anual.
O dióxido de nitrogênio não apenas danifica o ecossistema, mas também causa sérios problemas de saúde, contribuindo para problemas respiratórios que vão desde doenças cardio-pulmonares, até exacerbação da asma e até mesmo impacto nas habilidades cognitivas.
De acordo com o relatório sobre a qualidade do ar na Europa publicado em 2018 pela Agência Europeia do Ambiente (AEA), dezanove dos Estados-Membros da UE registaram concentrações de dióxido de azoto superiores ao valor-limite anual.