Esta notícia é uma confirmação de que o novo paradigma urbano sustentado no uso das novas tecnologias vai-se concretizando, igualmente, no nosso país. Aliás, um dos participantes no debate afirmou, mesmo, que as nossas cidades pequenas/médias
funcionam como "verdadeiros laboratórios vivos" pois, pelas suas características, facilitam a aplicação de medidas a implementar para as tornar exemplos de Smart Cities. Dado que muitas destas cidades se localizam fora da faixa litoral, estamos perante um combate às assimetrias que tanto têm marcado a geografia do país.
Do corpo da notícia destaco, ainda, que:
- a cidade é concebida "como um organismo ativo em que os cidadãos são a força vital estando a "ser utilizadas" ferramentas que contribuem para melhorar a qualidade de vida da população"
- o "mundo da inteligência urbana começa a ser cada vez mais visível"
- o intuito é "alimentar a equação tecnologia+sustentabilidade = qualidade de vida"
- a "tecnologia deve ser encarada como meio e não como fim"
- antes das medidas deve-se partir de diagnósticos para "conhecer as reais necessidadesdas populações" e, então, encontrar "as soluções à medida da tipologia das cidades"
- embora haja problemas comuns, básicos, a todas as cidades, há especificidades decorrentes da localização geográfica ou da dimensão urbana que exigirão soluções apropriadas
- a aplicação dos princípios da cidade inteligente é uma forma de dar mais condições de vida para fixar o talento local, soluções que são mais fáceis de implementar nas cidades mais pequenas. Segundo o CEO da Altice, a empresa “continuará este caminho de investir no território português como um todo, contribuindo para o desenvolvimento económico e social destas regiões com baixa densidade populacional, mitigando desigualdades territoriais”.
Uma outra iniciativa referida no artigo em causa é o Smart Cities Tour 2018, uma promoção da secção da ANMP - Associação Nacional dos Municípios Portugueses - dedicada às Cidades Inteligentes. Este segundo Smart Cities Tour (o primeiro foi em 2017), decorre entre fevereiro e março e abrange sete municípios, de norte a sul e ilhas, e sete temáticas diferentes. Dos debates pretende-se identificar o que "as diferentes regiões têm a oferecer em diferentes áreas".
Programa - Brochura |
Secção de Municípios "Cidades Inteligentes" - ANMP
Secção de Municípios Cidades Inteligentes - Plano de Ação 2018