domingo, 25 de fevereiro de 2018

"O futuro da vida urbana made in Portugal"

Data Center da Covilhã - um exemplo de aposta no Interior,
numa cidade média (à escala nacional) onde, a presença da
UBI - Universidade da Beira Interior - permite o recrutamento
de técnicos altamente qualificados
Foto - ALBERTO FRIAS
No Primeiro Caderno do semanário Expresso (edição de 24 de fevereiro de 2018), surge uma notícia sobre um debate realizado na sede da Fundação AIP (Associação Industrial Portuguesa), de preparação do "Portugal Smart Cities Summit", que se realizará entre 11 e 13 de abril no Centro de Congressos de Lisboa. Para além dos temas escolhidos para discussão - financiamento, energia, água ou analítica -  pretende-se dar a conhecer os bons exemplos que já estão em desenvolvimento nas cidades inteligentes do nosso país, como são os casos dos orçamentos participativos ou APPS para interagir com o Poder Local.
Esta notícia é uma confirmação de que o novo paradigma urbano sustentado no uso das novas tecnologias vai-se concretizando, igualmente, no nosso país. Aliás, um dos participantes no debate afirmou, mesmo, que as nossas cidades pequenas/médias
funcionam como "verdadeiros laboratórios vivos" pois, pelas suas características, facilitam a aplicação de medidas a implementar para as tornar exemplos de Smart Cities. Dado que muitas destas cidades se localizam fora da faixa litoral, estamos perante um combate às assimetrias que tanto têm marcado a geografia do país.
Do corpo da notícia destaco, ainda, que:

  • a cidade é concebida "como um organismo ativo em que os cidadãos são a força vital estando a "ser utilizadas" ferramentas que contribuem para melhorar a qualidade de vida da população"
  • o "mundo da inteligência urbana começa a ser cada vez mais visível"
  • o intuito é "alimentar a equação tecnologia+sustentabilidade = qualidade de vida"
  • a "tecnologia deve ser encarada como meio e não como fim"
  • antes das medidas deve-se partir de diagnósticos para "conhecer as reais necessidadesdas populações" e, então, encontrar "as soluções à medida da tipologia das cidades"
  • embora haja problemas comuns, básicos, a todas as cidades, há especificidades decorrentes da localização geográfica ou da dimensão urbana que exigirão soluções apropriadas
  • a aplicação dos princípios da cidade inteligente é uma forma de dar mais condições de vida para fixar o talento local, soluções que são mais fáceis de implementar nas cidades mais pequenas. Segundo o CEO da Altice, a empresa “continuará este caminho de investir no território português como um todo, contribuindo para o desenvolvimento  económico e social destas regiões com baixa densidade populacional, mitigando desigualdades territoriais”. 

Uma outra iniciativa referida no artigo em causa é o Smart Cities Tour 2018, uma promoção da secção da ANMP - Associação Nacional dos Municípios Portugueses - dedicada às Cidades Inteligentes. Este segundo Smart Cities Tour (o primeiro foi em 2017), decorre entre fevereiro e março e abrange sete municípios, de norte a sul e ilhas,  e sete temáticas diferentes. Dos debates pretende-se identificar o que "as diferentes regiões têm a oferecer em diferentes áreas".                                                                                                                
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Secção de Municípios "Cidades Inteligentes" - ANMP

Secção de Municípios Cidades Inteligentes - Plano de Ação 2018


 

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