No texto que acompanha este mapa podemos ler que:
- os dados usados na sua elaboração respeitam ao ano de 2009
- os círculos foram definidos com mais exatidão - 40, 80 e 120 km
- a mancha mais clara corresponde a +600 habitantes por quilómetro quadrado
- existiam, então, mais de 5,3 milhões de habitantes a morar a menos de 120 km do Porto
- a cidade do Porto é o centro de uma megarregião e, a sua área envolvente, uma das maiores regiões urbanas ibéricas.
Embora aceite que a análise feita por Florida não é a mais científica, Nuno Gomes Lopes considera ser a que chega a
resultados mais convincentes:
- sem fronteiras
- sem regiões tradicionais
- sem obsessão com as grandes cidades
- analisando a pura realidade
- atendendo às razões históricas e linguísticas.
Há várias novidades nessa abordagem de Florida. A primeira é que ele reúne uma avalanche de dados para ilustrar a tese de concentração humana, econômica e intelectual em aglomerados de cidades - como Riopaulo -, que ele chama de megarregiões. Essas informações são resumidas em quatro tipos de mapas globais. Eles mostram as maiores aglomerações humanas, os picos de atividade econômica (baseada em luz elétrica, detectada por satélites), as áreas de ocorrência de inovações (com base em patentes) e a concentração de cientistas