Alguém fez-me o favor de enviar este power point deveras divertido. Mas, depois de rir a bom rir (imagino que o efeito será semelhante em todos os que venham a ver estes
diapositivos), vale a pena refletir nas mudanças sociais que estamos a consentir que sucedam. É inquestionável que o esplendor já atingido pelas novas tecnologias tem proporcionado enormes vantagens à Humanidade. Todavia, não podemos esquecer que, qualquer que seja a "moeda" há sempre duas faces que se opõem. O segredo será conseguir o equilíbrio entre "cara" ou "coroa", Será que estamos a fazer as escolhas mais corretas? Não estaremos a fazer as opções erradas? Por muita tecnologia que tenhamos ao nosso dispor as relações humanas, a proximidade física, o diálogo, a escuta, o conselho, o gesto carinhoso ... nunca poderão ser substituídas pelas "Sophies" criadas em laboratório. Se deixarmos que os robot invadam as nossas casas e substituam as pessoas, então, se assim for, é porque, nós próprios, deixaremos de ser seres autónomos e passaremos a ser algo como extensões robóticas comandadas por alguém que mandará em nós, disporá de nós, decidirá por nós! Quereremos sê-lo?
Na página eletrónica da CUF (Hospitais), encontrámos esta infografia sobre "Crescer com tecnologia" a propósito do uso excessivo dos dispositivos eletrónicos em crianças e jovens. Mais um contributo para refletir. Da referida página extrai-se que:
A maioria das crianças utiliza tecnologia de forma excessiva e o controlo parental é reduzido. Conheça os números e as consequências associados a este hábito.
Publicado por: Hugo de Castro Faria em 19 de Julho 2018