Variação da população residente entre 1960 e 2011 no país e
nos Territórios do Interior (Fonte: INE) (elaboração UMVI)
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- Entre 1960 e 2011, a população residente portuguesa aumentou aproximadamente 20%
- No conjunto dos territórios do interior a tendência é inversa com uma perda na ordem dos 30%
- Do total dos concelhos do interior, apenas Évora, Fafe, Lousã, Vila Nova da Barquinha, Vila Real e Vila Verde registam um aumento na população residente de 13%, 16%, 27%, 12%, 9% e 13%, respetivamente
- Idanha-a-Nova, Mação, Mértola, Miranda do Douro, Montalegre, Oleiros, Ourique, Pampilhosa da Serra, Penamacor e Vinhais são os concelhos com maiores perdas, todas superiores a 60%
- No restante território a população residente aumentou aproximadamente 50%
- Contudo, houve perdas em 16 concelhos, entre eles, os de Lisboa e Porto com perdas na ordem dos 32 e 22%, respetivamente
- O concelho do Seixal, ao contrário, teve um ganho de quase 700% na população residente
- São os concelhos “satélite” das duas regiões metropolitanas, Lisboa e Porto, que mais ganhos apresentam na população residente, bem como alguns algarvios
- Entre 2001-2011, a população residente portuguesa cresce apenas cerca de 2%
- No interior, as perdas rondam os 7%, verificando-se no restante território nacional um ganho médio de 4%.
- São 14 os territórios do interior com ganhos na população residente, entre os quais se destaca a Lousã e Aljezur com 12 e 11%, respetivamente, e algumas capitais de distrito, a saber: Bragança, Castelo Branco, Évora, Beja e Vila Real
- Os concelhos de Albufeira, Alcochete, Mafra, Montijo e Sesimbra, no lado oposto, registam o maior ganho, entre 30 e 40%.
- A alteração da estrutura etária da população permite facilmente verificar que o país está a envelhecer
- Entre 1981 e 2011, a população jovem regrediu 11%, a população ativa aumentou sensivelmente 1%, e a população idosa cresceu quase 10% no conjunto dos concelhos de Portugal continental.
- Este facto é tanto mais preocupante quando associado à progressão de fluxos migratórios locais e/ou regionais que, naturalmente, impelem a população ativa no sentido das cidades de média/grande dimensão e/ou do litoral.
- No norte do país verifica-se a maior redução do peso de jovens
- No interior centro e norte verificam-se os maiores ganhos na população com mais de 65 anos
- O decréscimo generalizado da população jovem e o aumento claro da população idosa são indicadores da dificuldade da renovação geracional em grande parte do território nacional
- Os Índices de Envelhecimento, de Dependência de Idosos e de Longevidade (Ano 2015) (Fonte: INE) (elaboração UMVI), atingem os valores mais elevados nos concelhos localizados no Interior.