Taxa de crescimento migratório e taxa de crescimento natural,
entre 2011e 2015 (Fonte: INE) (elaboração UMVI)
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- as regiões com sérios problemas de despovoamento apresentam saldos migratórios negativos
- as regiões que registam algum crescimento na população residente, têm saldos migratórios positivos
- a região interior centro, onde se registam perdas consideráveis da população residente, apresenta taxas de crescimento migratório positivas
- a região interior centro em conjunto com o Algarve e o litoral centro, são as únicas com tendência para taxas de crescimento migratórias positivas
- apenas algumas regiões satélite das cidades de Lisboa e Porto têm saldo de crescimento natural positivo
- em todo o interior, grosso modo, as taxas de crescimento natural são negativas.
Outros indicadores corroboram as assimetrias entre o litoral e o interior. É o caso da escolaridade e as suas várias incidências. O abandono escolar assume valores máximos em 4 concelhos do interior (Aljustrel, Freixo de Espada a Cinta, Gavião e Idanha-a-Nova). Na classe seguinte, entre os 3 e 4 %, enquadram-se 13 concelhos, todos do interior, com exceção de Espinho. Na taxa de analfabetismo, existem alguns enclaves no interior, num total de 23 municípios com níveis ainda elevados (entre 14 e 20%). Contudo, apenas 2 concelhos têm taxas de analfabetismos superiores a 20% (Idanha-a-Nova e Penamacor). Onde existem baixos níveis de analfabetismo é observável um elevado grau de escolaridade da população, em concreto, ao nível do ensino superior.