segunda-feira, 29 de abril de 2019

Do PNCT, um mini-atlas de Portugal (6)

Infraestruturas principais e diversidade morfológica do país
 (Fontes: SNI; ICNF, IEP, CAOP2015; Rede Nacional de 
Plataformas Logísticas; IMT) (elaboração UMVI) 
No PNCT, um dos capítulos está dedicado ao território. O que podemos extrair sobre o país? Que:
  • Portugal, tal como afirmado pelo professor Orlando Ribeiro,  é um espaço moldado por duas influências: o Mediterrâneo e o Atlântico
  • Genericamente, são identificadas 3 regiões em Portugal: Norte atlântico, Sul mediterrânico e Norte interior onde as influências mediterrânica e atlântica se combinam com os efeitos da proximidade ao centro da Península Ibérica
  • Ainda é possível dividir o país em Norte, terra fria, montanhosa e chuvosa, e sul, terra plana e seca
  • A ocupação humana é influenciada pelo espaço físico e, este acaba por a modelar
  • Se pode entender o território como um macrossistema dinâmico, composto por 4 sistemas: o sistema azul (composto pela rede hidrográfica), o sistema verde (que inclui a proteção e valorização ambiental), o sistema cinzento (que integra as infraestruturas e redes de transportes) e o sistema urbano (constituído pela rede de aglomerações e suas interdependências)
  • As assimetrias que marcam o país evidenciam-se em várias realidades, por exemplo, na densidade da rede rodoviária, máxima no Porto, e menos expressiva em Beja
  • A média da densidade da rede rodoviária é de 0.161 Km/Km2 em Portugal continental
  • 9 dos 18 distritos têm densidades superiores à média
  • Todos os situados no interior de Portugal, apresentam valores inferiores
  • A rede ferroviária segue o mesmo padrão que a rede rodoviária, com densidades superiores no litoral
  • O transporte aéreo é assegurado por 5 aeroportos, 4 internacionais e 1 regional (Bragança
  • Portugal concentra cerca de 60% da população na faixa costeira (0-25km), com uma densidade populacional média a rondar os 500 hab./km2
  • Na faixa 0-50 Km, o valor aumenta para quase 70% da população residente com uma densidade populacional média de cerca de 350 hab./Km2
  • No território nacional  houve dois processos espaciais opostos e principalmente decorrentes das migrações internas: concentração urbana (urbanização e suburbanização) e desconcentração urbana (periurbanização)
  • A desconcentração urbana tende a prevalecer nas cidades grandes e médias do litoral
  • A concentração urbana caracteriza as cidades médias do interior 
  • As cidades litorais apresentam duas tendências claras: uma de crescimento lento e outra de perda de população residente (Lisboa e Porto)
  • No interior, assiste-se a uma estabilização, com exceção das cidades de Viseu com um crescimento acentuado e Covilhã pela razão inversa 

Concentração da população no litoral português (Fonte: INE) (elaboração UMVI 
  • A maior ameaça nas áreas metropolitanas é a expansão urbana
  • É nas áreas rurais que as cidades de pequena e média dimensão desempenham um importante papel enquanto prestadoras de serviços e centralizadoras de infraestruturas, evitando o despovoamento rural


Ocupação humana do território (Fontes: INE; COS2006) (elaboração UMVI)
População residente, diversidade funcional e população que trabalha fora da unidade de território onde reside (Fontes: INE) (elaboração UMVI) 

Mobilidade pendular e fluxos relativos de interação da população empregada ou estudante (Fontes: INE) (elaboração UMVI) 

 

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