segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Um exercício simples para confirmar que ...

 Os dispositivos digitais adquiridos por muitos de nós, por exemplo, um smartphone dos mais baratos, disponibiliza diversa informação. Uma delas, respeita a dados astronómicos como a hora a que ocorre o nascer-do- sol e o pôr-do-sol. Logo, um exercício acessível a qualquer pessoa é, portanto, verificar a evolução a que ocorrem estes momentos. Claro que existem tabelas que nos dão essa informação mas retiram o prazer de confirmarmos com valores o que a experiência vivida ao longo do ano nos contempla. Vejamos duas datas deste ano, 8 de julho e 24 de setembro. Já nos apercebemos que os dias "estão mais curtos". O dia 21 de junho marcou a chegada do verão - no Porto, o dia durou 15h09m pois o nascer do sol foi às 06h02m e o pôr-do-sol às 21h11m, tal como se lê na aludida tabela. Em 8 de julho, como registado no print do smart ao lado, o dia durou somente menos 09 minutos o que, obviamente, foi pouco significativo, para nós, quanto à
duração do dia em relação à noite. Já o mesmo não se pode dizer quanto ao dia 24 de setembro. Um dia após a chegada do outono deste ano, o smart assinalava que o dia e a noite quase se igualaram: o dia durou 12h05m e a noite 11h55m. 
Confirma-se: nos equinócios o dia é igual à noite e, no solstício de junho, no hemisfério norte, o dia é maior do que a noite.
Matemáticamente, as contas a realizar envolvem os chamados números complexos. Vejamos como calcular a duração do dia e da noite no dia 24 de setembro de 2019:
Nascer-do-sol: 07h23m
Pôr-do-sol: 19h28m
Duração do dia:
19h28m - 07h23m = 12h05m 
Duração da noite:
24h - 12h05m = ?
Como não é possível retirar 05m de nada, então teremos que ir "buscar" minutos às 24h.
23h60m - 12h05m = 11h55m.
 

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